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Docente do PPGCOM anuncia lançamento de duas obras que dialogam entre teoria, pesquisa e a vida na Amazônia

  • Publicado: Quinta, 18 Setembro 2025 17:18
  • Última Atualização: Quinta, 18 Setembro 2025 17:18
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A professora e pesquisadora Alda Cristina Costa, docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM/UFPA), lançará ao público duas novas obras que estabelecem diálogo entre teoria, método e experiência vivida na Amazônia. O evento será realizado na próxima terça-feira, 23 de setembro de 2025, às 18h30, no Sesc Ver-o-Peso (em frente à Estação das Docas).

 

O primeiro livro, “Entrevista Hermenêutica em Comunicação: introdução aos apontamentos teórico-metodológicos da interpretação”, escrito em parceria com Danielle Moura, Giovane Silva e Michelle Souza, apresenta a proposição de uma metodologia inovadora para compreender a complexidade da comunicação no mundo contemporâneo. Mais do que uma técnica, a obra propõe uma abordagem baseada no pensamento hermenêutico, voltada à interpretação das experiências comunicativas a partir da linguagem, da imaginação e da realidade vivida.

Inspirado por autores como Hans-Georg Gadamer, Paul Ricoeur e Jean-Claude Kaufmann, o livro propõe um protocolo metodológico que articula categorias como explicação, compreensão, metáfora, narrativa e círculo hermenêutico. A obra é fruto de pesquisas, reflexões e debates em atividades de orientação de graduação, mestrado e doutorado, além de diálogos nos grupos de pesquisa Mídia e Violência e Narramazônia – Narrativas Contemporâneas na Amazônia Paraense.

 

O segundo livro intitulado, “Experiências comunicativas compartilhadas sobre o fenômeno violência na Amazônia Paraense”, investiga a dimensão mais humana da comunicação a partir das narrativas de mulheres integrantes do Movimento pela Vida (Movida), em Belém. A obra mostra como a dor e o luto pela violência se transformam, pela comunicação, em experiências de solidariedade, resistência, memória e luta por justiça.

Inspirada na fenomenologia, a pesquisa evidencia que a experiência nunca é apenas um dado bruto, mas se torna inteligível pela interpretação e pela comunicação. Ao trazer as histórias de dez mulheres que perderam familiares para a violência, o livro revela como a dor individual se entrelaça em um espaço coletivo, transformando-se em ato de comunhão e pertencimento.

Resultado de mais de 13 anos de pesquisa sobre a relação entre mídia e violência, a obra articula teoria, método e narrativas, ressaltando não apenas estatísticas, mas subjetividades e intersubjetividades, reafirmando o direito à vida e desafiando o esquecimento.

 

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